domingo, 7 de junho de 2009



Máscara(da)

me sou, entre minhas próprias paredes
imaginarias e medíocres,
o reflexo frouxo e flébil
do caótico camarim

sou sob a luz do palco
inteira de soberbos sorrisos
e sutis sinfonias
sou inteira simpatia

sou a máscara elegante
e eloquente, fina,
que num talvez
que
bra
e
resta-me.

3 comentários:

  1. belo reflexo do narcisismo frágil.
    Adoro!
    E me projeto.

    ResponderExcluir
  2. a máscara é sempre o decalque de um rosto ainda por decifrar...

    .a.m.e.y.

    um bom fim de semana.

    c____h____u____a____C !

    ResponderExcluir